No sertor primário da economia de Santa Catarina se destaca a agropecuária e as atividades extrativistas.
A atividade agropecuária, em grande parte, utiliza métodos modernos que favorecem uma alta produtividade. O principal produto agrícola do estado é o milho, pois essa produção está associada à criação de suínos e aves, servindo de ração para os animais.
A suinocultura e a avicultura são responsáveis por grande parte das exportações, sendo Santa Catarina o maior exportador de frango e carne suína do Brasil.
Nas localidades em que há criação de suínos e aves foram instalados grandes frigoríficos, como na região de Concórdia e Chapecó, para processar esse tipo de alimentação.
No caso das atividades de mineração e pesqueira, quando utilizam maquinários modernos e têm produção em larga escala, pertencem ao setor secundário da economia, sendo consideradas atividades industriais.
Outros produtos agrícolas de destaque no estado são: soja, fumo, mandioca, feijão, arroz, erva-mate, alho, cebola, tomate, maçã e uva para produção de vinho.
A criação de gado bovino ocorre principalmente nas regiões de campos naturais do planalto catarinense, onde são criados bovinos de corte e bovinos de leite. Com a chegada dos imigrantes alemães, essas áreas se desenvolveram e alcançaram excelente produtividade leiteira com a criação de gado das raças Holandesa, Jersey e Guernsey, em pequenas e médias propriedades, principalmente em São Joaquim, Lajes, Concórdia, Coronel Freitas e Campos Novos.
A pecuária pode ser praticada de duas formas diferentes de acordo com a região, extensão das terras, espécies e quantidade de animais. Assim, temos a prática intensiva e extensiva.
É denominada pecuária intensiva quando os animais são criados em ambiente fechado, como o curral ou cocho, com alimentação e ração. Já a pecuária extensiva ocorre quando o rebanho é criado solto em pastagens naturais. A criação de gado no estado se dá de forma extensiva, com gado semiestabulado.
Frigorífico da Sadia. Chapecó (SC).
Pecuária extensiva.
Pecuária intensiva.