No período da Idade Média existiam vários confrontos: por poder, por territórios ou simplesmente por questões ideológicas ou religiosas. Essas rivalidades constantes fizeram com que as famílias nobres se protegessem. Para isso, construíam em seus castelos torres fortificadas para que pudessem se defender dos possíveis inimigos.
Até o século XI, o material utilizado para a construção dos castelos era a madeira, que era retirada das redondezas do castelo.
Do século XI em diante, a arquitetura passou por modificações e os castelos passaram a ser construídos com pedras, material que os tornou mais resistentes. Em geral, em torno dos castelos eram abertos fossos que eram preenchidos com água, o que dificultava o acesso dos inimigos ou pessoas indesejadas. Buscando a proteção dos ocupantes dos castelos, muitos deles possuíam passagens subterrâneas para facilitar a fuga caso houvesse uma invasão.
Os castelos não abrigavam apenas os nobres: em caso de uma guerra ou de uma invasão, os camponeses servos dos nobres também procuravam abrigo nessas fortificações.
O único acesso ao castelo era por uma ponte levadiça que era feita de madeira e ferro.
Ao contrário do que muitos imaginam, o interior dos castelos era frio e rústico. Os cômodos eram enormes, em grande quantidade e sem conforto.
Não havia sistema de coleta de esgoto. Todo resíduo era jogado diretamente no fosso que circundava o castelo.
A grande maioria dos castelos que ainda existem na Europa foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos e recebem a visitação de milhares de pessoas durante o ano.
Castelo de Saumur, na França, edificação fortíssima de uma delicadeza maravilhosa, que tem as garras na Terra e a alma no céu.
Castelo de Bodiam, na Inglaterra. Estereótipo dos castelos medievais: cercado por um fosso com a ponte e torres arredondadas nos quatro cantos.
Castelo de Carcassonne. França.